Podcast: Download (Duration: 41:45 — 30.1MB) | Embed
Subscreva-se Apple Podcasts | Spotify | Deezer | More
Bóra conhecer esses esquisitões espanhóis e conferir como ficou a maridaje de charuto e vinho do Porto?
Espanha – vinhos fora da caixa
A imagem que temos desse país, que é um dos maiores exportadores de vinho do mundo, é que produzem vinhos tintos parrudos e amadeirados na Rioja, vinhos tintos baratos e simples em Madri, Castilla y León e Jumilla e Albariños nas Rías Baixas.
Os enófilos mais entusiasmados talvez se lembrem de Jerez.
Fato é que a vitivinicultura espanhola moderna e arrojada é ainda pouco conhecida até pelos mais estudiosos.
Mesmo regiões produtoras tradicionais como Lanzarote, nas Ilhas Canarias, não são muito conhecidas. Provavelmente pela produção pequena.
Nessa degustação eu tentei trazer alguns exemplares intrigantes e menos conhecidos desse país tão multicultural.
No meio do oceano tinha uma ilha que produzia vinho
Dos vinhos da noite, o mais curioso provavelmente foi o D.O. Lanzarote. Produzido na intempérie das Ilhas Canarias, as videiras são plantadas em buracos cavados no solo vulcânico em rendimentos que não superam 1,5ton/ha.
O resultado é uma produção baixíssima e que raramenta cruza as fronteiras espanholas.
Vinho é geografia!
Confira no vídeo as regiões
Vinho do Porto e charuto – harmonização tradicional e irretocável
Além do tour pela Espanha, a grande expectativa da noite era degustação de charuto. Para uma harmonização clássica, esticamos o passeio gastronômico até Portugal para provar um vinho do Porto.
O escolhido foi o Croft Ruby Reserva 430th Anniverssary Celebration Edition: um vinho produzido especialmente para celebrar os 430 anos da Croft, uma das casas portuguesas mais aintigas ainda em operação.
O vinho é importado pela La Pastina e possivelmente o único provado na noite que está disponível no Brasil. O preço médio é R$210.
Outras harmonizações possíveis – cachaça
Aproveitamos a oprtunidade para testar a harmonia entre o charuto e cachaça. A escolhida foi a carioca Soledade, envelhecida em pau brasil e com uma picância super diferente.
Yes, nós temos charutos!
Como já tínhamos comentado no programa SV#65, o tabaco brasileiro é mundialmente reconhecido por sua qualidade e há produção de belos exemplares por aqui.
Para arrematar nossa noite ibérica, contamos com o charuto Danneman Santo Antônio. O Bruno Marques contou que optou pelo Santo Antônio por ser mais suave e mais indicado para quem se aventura pela primeira vez nesse mundo.
Confira a seguir os vinhos da noite
Os confrades e confreiras
- Na abertura, como sempre, tivemos Jane Monhit e Michael Bubblé com I won´t dance