Douro Boys apresentam o melhor do Douro em tour

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Os Douro Boys voltaram ao Brasil em grande estilo. O tour, batizado The Luxury of Time, buscou mostrar os vinhos tranquilos do Douro e seu potencial de envelhecimento.

O grupo, formado por 5 famílias tradicionais da região do Douro, se uniu em 2003 com o objetivo de mostrar ao mundo que o Douro faz sim grandes Porto, mas também excelentes vinhos tranquilos.  A Quinta Vale D. Maria, uma das fundadoras do projeto, não participou dos eventos programados para 2025, mas Quinta do Vallado, Quinta do Vale do Meão, Quinta do Crasto e Niepoort estavam muito bem representados na degustação que aconteceu em São Paulo dia 24/03.

Edições especiais dos blends Douro Boys

The luxury of time
Que privilégio poder participar da degustação The luxury of Time nessa passagem dos Douro Boys pelo Brasil! Só pra dar uma ideia, pensa que um dos Douro Boys diz que confirmou a vinda imediatamente ao saber que no evento seria servido O Douro Boys Anniversary Cuvée 2021. Ou seja: nem eles têm muitas oportunidades de provar alguns dos rótulos que passaram por aqui nesse tour 2025.

O grupo Douro Boys foi formado em 2003 por 5 famílias tradicionais do Douro com o objetivo de mostrar ao mundo que o Douro faz sim grandes Porto, mas também excelentes vinhos tranquilos.  4 “boys” vieram no tour 2025: Quinta do Vallado, Quinta do Vale do Meão, Quinta do Crasto e Niepoort (Quinta Vale D. Maria integrava composição original) e acredito que o objetivo foi atingido com sucesso.

Além do Douro Boys Anniversary Cuvée e do Anniversary Very Old Tawny Port, outras pérolas rolaram na degustação da manhã de 24/03 em São Paulo, num evento de serviço impecável (timing e temperaturas perfeitos!) no não menos impecável Rosewood Hotel.

Foram 26 vinhos no total (3 em garrafas magnum, que sempre causam certa comoção entre enófilos, não importa o quão litrados).

Por falar em Magnum, o Vinha da Ponte Magnum 2018, da Quinta do Crasto, me ganhou! Uma vinha de apenas 2ha (tipo Romanee Conti) com solo muito pobre em que é preciso juntar os esforços de 3 a 4 videiras para produzir 1 única garrafa – e que se nota na taça.Aquele equilíbrio de concentração, potência e elegância que não dá pra descrever com palavras. Se puderem, provem!

Também da Quinta do Crasto (e também Magnum) o Vinha Maria Teresa 2019 também me marcou – na taça e na história. Um field blend de vinhas de mais 100 anos produz esse vinho. Um trabalho criterioso identificou 53 variedades e criou um banco genético para que o Maria Teresa possa continuar a ser produzido desse jeitinho por muitos anos.

Outro field blend que impressionou: o Vallado Reserva Field Blend Tinto 2015 da Quinta do Vallado: aqui são cerca de 38 variedades que mostram que as vinhas velhas tem sim uma pitada mágica. E o que mais terão aportado os quase 10 anos em garrafa?

Sem palavras.

De novo.

Douro Boys: grupo de produtores do Douro veio ao Brasil promover vinhos da reigão. Foto: divulgação

E os Porto? Não à toa chamam de “vinho de meditação”. Uma aula de retrogosto e complexidade. Nem consigo falar de um só, então vou falar da edição especial, o Douro Boys Anniversary Very Old Tawny – um blend dos 4 Boys em que o vinho mais velho é de 1800! Muito provavelmente a quantidade de vinho de 1800 na minha taça não chegou nem a 1 gota, mas só pensar em ter provado vestígios dela já me faz viajar.

É o luxo do tempo engarrafado!

Confira todos os vinhos selecionados para o tour:

 

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