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Uma bela seleção de varietais de Cabernet Franc para entender porque essa uva está se tornando a queridinha aqui na América do Sul e, de quebra, um passeio pelo Vale do Loire. Tinha vinho bem caro e vinho bem acessível – e advinha qual foi queridinho da noite!
Cabernet Franc, a origem
Em sua terra de origem, Libournais, em Bordeaux, a Cabernet Franc sempre teve papel coadjuvante. Seu maior destaque acontece nos solos arenosos da margem direita (o lado do rio não dominado pela Cabernet Sauvignon), perto de Saint Emilión e Pomerol, onde combina seus taninos e aromas ao corpo da Merlot no blends bordaleses.
Logo ao norte dali, no entanto – no Vale do Loire – a Cabernet Franc encontrou as condições ideais para se apresentar na forma varietal.
O Vale do Loire
Famoso por seus belos castelos, o Vale já abrigou a Corrte francesa e foi palco do encontro entre Joana D’Arc e Charles VII – que viria a se mostrar decisivo para na história do país – confere a história no áudio!
Vários estilos de vinho são produzidos ao longo do rio, com destaque para Sancerre e Pouilly Fumé, nos Vinhedos Centrais e os Muscadet em Nantais.
A produção de Cabernet Franc se concentra na região central, nas áreas de Aunjou-Saumur e Tourraine. Os vinhos são produzidos em vários estilos, sendo as denominações de origem mais famosas pelos tintos secos tranquilos Chinon AOC e Bourgueil AOC. Nossa confraria contou com um Chinon!
o Cabernet Franc no Vale do Loire também produz vinhos rosé com variados níveis de açúcar residual. Falei mais sobre esses vinhos doces nesse programa >>
Os sulamericanos
Excelentes representantes cucarachas fizeram bonito na degustação. O estilo é bem diferente do francês: mais caloroso e maduro, como eu conto mais no áudio – com várias opções para todos os gostos e bolsos.
O melhor custo benefício
Os campeões do custo benefício foram os nacionais, com destaque mais uma vez para o Pequenas Partilhas Aurora – para quem busca um estilo mais encorpado e o Fração Única Casa Perini – mais fresco e leve.
Na faixa superior de preços, o grande destaque foi para o Petit Clos da Bodega Garzón, que eu já tinha comentado neste programa >>. Por R$328 fica numa categoria mais extravagante, mas vale muito a pena provar em um grupo maior de pessoas para dividir os custos.
Valmarino XXI mais uma vez se apresenta como ótima opção de vinho nacional de gama mais alta a preço equilibrado. Conheça melhor esse produtor inovador e criativo neste programa (que aliás, é um dos meus preferidos!) >>.
O Pequenas Partilhas Aurora e o Valamrino XXI já tinham sido degustados nessa Confraria – compare as impressões!