SV#25 – Dupla Poda e Dupla Safra

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Fabiana Knolseisen, 09/08/2017

É vinho brazuca dos 4 cantos do país: tem a dupla poda, que está na moda, e a dupla safra, nem tão na moda mas mais antiga. Tudo premiado e produzido com autêntica tecnologia tupiniquim: Brasew-sew-sew. Tintim!

Vinhos brasileiros premiados internacionalmente

Dupla poda – vinho em São Paulo?

Causou sensação o resultado da Decanther World Wine Award 2017: vários vinhos brasileiros premiados. Muitos desses prêmios foram abocanhados por vinicultores do Sudeste do Brasil – região não tradicional na produção de vinhos finos. Essa façanha foi possível graças a esforços de empreendedores visionários e cientistas dedicados, que desenvolveram e viabilizaram a técnica da dupla poda.

Para fazer este programa eu visitei a EPAMIG, onde tudo começou e lá conversei com a Isabela Peregrino, enóloga e pesquisadora atualmente à frente dos trabalhos. O resultado da conversa pode ser conferido no áudio.

Dupla safra

A dupla safra acontece com a colheita de uvas no nordeste do Brasil. Pode chegar a 3 safras anuais! Fiquei tão orgulhosa enquanto pesquisava que tive que falar disso também no programa.


Já conhece a Innvernia?

Novo empreendimento vinícola em Santo Antônio do Pinhal investe em castas inéditas e experiências diferenciadas que agradarão enófilos de todos os níveis de conhecimento.


espaço

Quer conhecer esses vinicultores visionários?

Conheci vários desses heróis pesquisando para o programa. Listo abaixo alguns dos produtores comentados no programa que recebem visitas:

São Paulo / Sul de Minas

  • Entre Vilas – orgânica, sem poda invertida, perto da Pedra do Baú. Tem restaurante
  • Guaspari – Espírito Santo do Pinhal. Estrutura turística
  • Góes – em São Roque, com estrutura turística e restaurante.
  • Casa Geraldo – Andradas-MG, com estrutura turística e restaurante.
  • Micheleto – Louveira
  • Terrassos – Amparo

Centro-oeste

Vale do São Francisco

Créditos e agradecimentos:

  • Agradecimento especial à Isabela Peregrino, enóloga pesquisadora na Epamig por me receber e explicar com suprema paciência e simpatia, pela enésima vez e em plena época de vinificação, a dupla poda e os estudos sendo desenvolvidos.
  • Agradecimento também super especial à Lara Alcântara, da Casa Verrone, por me acompanhar à Epamig e apresentar seus ótimos vinhos paulistas.
  • A foto em destaque no post veio desse artigo – bem legal, por sinal – em que o Fernando Dourado Filho analisa nossas mazelas como povo ilustrada pelo personagem Zé Carioca.
  • Música tema: Brasil Pandeiro, de Assis Valente, nas vozes de brasileiros dos 4 cantos.

  • Na abertura você ouviu, como sempre, Jane Monheit e Michael Bubblet: I won´t dance

9 Comments on “SV#25 – Dupla Poda e Dupla Safra

      1. Agora sim! Obrigada por todos os postcards, São bem didáticos e fácil de entender .Aprendo fácil <3

  1. Olá Fabiana, maravilhada com seus postcards,Quanto podemos considerar uma produção de pouco e muito rendimento por hectare? Outra pergunta que é do episódio Borbulhas, qual o tipo de açúcar que se usa no licor de expedição e tiragem? Antecipadamente, muito obrigada por sua atenção!

      1. Na média acho que todo mundo arredonda essa conta considerando que 1kg de uva rende aproximadamente 1 garrafa de 750ml, mas é só uma aproximação média. Um valor preciso vai depender de todos esses fatores que vivemos falando e que resultam em distintas concentrações de fenóis, ácidos, álcool, açúcares…

    1. Oi Elita! Essa questão do rendimento depende muito da variedade da uva e do terroir. De modo geral (beeeem geral) eu traçaria uma linha em 10ton/ha para vinhos de mais alta gama (mas no uruguai, por exemplo, os Tannats médios estão por volta de 15 ton/ha!).

      Quanto ao açúcar para o licor de tiragem e de expedição é sacarose mesmo.

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