Podcast: Download (Duration: 27:43 — 19.8MB) | Embed
Subscreva-se Apple Podcasts | Spotify | Deezer | More
Fabiana Knolseisen, 09/08/2017
É vinho brazuca dos 4 cantos do país: tem a dupla poda, que está na moda, e a dupla safra, nem tão na moda mas mais antiga. Tudo premiado e produzido com autêntica tecnologia tupiniquim: Brasew-sew-sew. Tintim!
Vinhos brasileiros premiados internacionalmente
Dupla poda – vinho em São Paulo?
Causou sensação o resultado da Decanther World Wine Award 2017: vários vinhos brasileiros premiados. Muitos desses prêmios foram abocanhados por vinicultores do Sudeste do Brasil – região não tradicional na produção de vinhos finos. Essa façanha foi possível graças a esforços de empreendedores visionários e cientistas dedicados, que desenvolveram e viabilizaram a técnica da dupla poda.
Para fazer este programa eu visitei a EPAMIG, onde tudo começou e lá conversei com a Isabela Peregrino, enóloga e pesquisadora atualmente à frente dos trabalhos. O resultado da conversa pode ser conferido no áudio.
Dupla safra
A dupla safra acontece com a colheita de uvas no nordeste do Brasil. Pode chegar a 3 safras anuais! Fiquei tão orgulhosa enquanto pesquisava que tive que falar disso também no programa.
Já conhece a Innvernia?
Novo empreendimento vinícola em Santo Antônio do Pinhal investe em castas inéditas e experiências diferenciadas que agradarão enófilos de todos os níveis de conhecimento.
espaço
Quer conhecer esses vinicultores visionários?
Conheci vários desses heróis pesquisando para o programa. Listo abaixo alguns dos produtores comentados no programa que recebem visitas:
São Paulo / Sul de Minas
- Entre Vilas – orgânica, sem poda invertida, perto da Pedra do Baú. Tem restaurante
- Guaspari – Espírito Santo do Pinhal. Estrutura turística
- Góes – em São Roque, com estrutura turística e restaurante.
- Casa Geraldo – Andradas-MG, com estrutura turística e restaurante.
- Micheleto – Louveira
- Terrassos – Amparo
Centro-oeste
- Pireneus Vinhos e Vinhedos – 1,5h de Brasília com estrutura para almoço
Vale do São Francisco
- Bianchetti – aquela dos orgânicos e bio
- Vila Maria/Rio Sol
- Terranova / Miolo – a do Testardi – eleito melhor tinto do Brasil em 2012
Créditos e agradecimentos:
- Agradecimento especial à Isabela Peregrino, enóloga pesquisadora na Epamig por me receber e explicar com suprema paciência e simpatia, pela enésima vez e em plena época de vinificação, a dupla poda e os estudos sendo desenvolvidos.
- Agradecimento também super especial à Lara Alcântara, da Casa Verrone, por me acompanhar à Epamig e apresentar seus ótimos vinhos paulistas.
- A foto em destaque no post veio desse artigo – bem legal, por sinal – em que o Fernando Dourado Filho analisa nossas mazelas como povo ilustrada pelo personagem Zé Carioca.
- Música tema: Brasil Pandeiro, de Assis Valente, nas vozes de brasileiros dos 4 cantos.
- Na abertura você ouviu, como sempre, Jane Monheit e Michael Bubblet: I won´t dance
Poxa ja tentei ouvir varias vezes sv25,mas nao roda. Será so comigo?
Oi Adriana! Não era só contigo não. Obrigada por me avisar. Já está consertado.
Agora sim! Obrigada por todos os postcards, São bem didáticos e fácil de entender .Aprendo fácil <3
Excelente, Adriana. Um brinde ao aprendizado!
E eu aprendo junto. É um prazer! Obrigada pelo feedback
Olá Fabiana, maravilhada com seus postcards,Quanto podemos considerar uma produção de pouco e muito rendimento por hectare? Outra pergunta que é do episódio Borbulhas, qual o tipo de açúcar que se usa no licor de expedição e tiragem? Antecipadamente, muito obrigada por sua atenção!
Ahh e se puder dizer essa quantidade/rendimento em garrafas de vinhos, melhor ainda. 🙂
Na média acho que todo mundo arredonda essa conta considerando que 1kg de uva rende aproximadamente 1 garrafa de 750ml, mas é só uma aproximação média. Um valor preciso vai depender de todos esses fatores que vivemos falando e que resultam em distintas concentrações de fenóis, ácidos, álcool, açúcares…
Oi Elita! Essa questão do rendimento depende muito da variedade da uva e do terroir. De modo geral (beeeem geral) eu traçaria uma linha em 10ton/ha para vinhos de mais alta gama (mas no uruguai, por exemplo, os Tannats médios estão por volta de 15 ton/ha!).
Quanto ao açúcar para o licor de tiragem e de expedição é sacarose mesmo.