Autor: Fabiana Knolseisen

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Neste segundo episódio sobre mitos de vinhos, algumas questões mais técnicas sobre as informações que aparecem nos rótulos: vinho com mais álcool é melhor? De vinhedo único será melhor que um blend de parcelas? E se for um AOC? Se a safra é ruim, o vinho é pior? Todo vinho fica melhor com a idade? Inclusive os brancos? Quais vinhos decantar? E precisa guardar a garrafa deitada mesmo?
Timtim

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O mundo dos vinhos vive envolto numa névoa de mitos. Apesar de muitos serem inofensivos e não passarem de enochatices, seu poder de inibir e constranger enófilos não pode ser subestimado. A maioria, no entanto, não sobrevive à análise racional e à experiência.

A proposta deste episódio é discutir alguns desses mitos dos vinhos e, à luz de argumentos lógicos e do nosso conhecimento adquirido ao longo dos episódios anteriores, desbancar alguns e validar outros. Nessa viagem, relembraremos conceitos aprendidos sobre a produção de vinhos, estilos de vinhos, técnicas de degustação, serviço de vinho em restaurantes, terroir e, claro, o mais importante: a apreciação do vinho é uma experiência sensorial única e pessoal.

Algumas das perguntas discutidas neste episódio (em ordem):

Enochatices

Como segurar a taça?

Até onde encher a taça?

Tem temperatura certa pra tomar vinho? Vinho tinto deve ser servido a temperatura ambiente?

Harmonização – vinho tinto com carne e vinho branco com peixe?

Vinhos doces são para iniciantes?

E essa história de “evolução do paladar”?

Mitos sobre preço, estética e qualidade e outros preconceitos e rótulos

O pessoal repara se eu escolher o vinho mais barato na carta do restaurante?

Vinho caro é melhor?

O peso da garrafa é indicador da qualidade do vinho?

Vinho no box é ruim?

A tampa de rosca indica vinho de menor qualidade (e razão para “cheirar a rolha” no restaurante)?

Vinhos de vinicola boutique são melhores ?

Mais mitos e enochatices no próximo episódio.

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Pro episódio de hoje eu resolvi falar de um tema tragicômico: fofocas e fraudes no mundo do vinho.

A gente vai falar dos 2 maiores casos de fraude do século passado, que são histórias fascinantes e envolvem diretamente os multi mega ultra ricos e também vai usar as fraudes para visitar a história do vinho sob uma ótica diferente.

As fraudes nos vinhos acontecem desde os tempos do império romano. Ao longo da história algumas foram necessárias, outras criaram novos estilos de vinhos, outras foram mortais – para gente e para regiões produtoras… E pra quem não acredita tem até falsificação de vinho baratex sim senhor!

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Super tradicional na Toscana, esse vinho doce de estilo passito está longe de ser um passito comum. Luca Alves, meu entrevistado neste episódio, ressalta a riqueza de sua história e os detalhes de sua produção. Um estilo próprio de apassimento e a utilização de caratelli com madeiras locais conferem complexidade a esse vinho de produção limitadíssima.
Um vinho fora do comum.
Tintim!

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Chega de dúvidas (e regrinhas chatas) sobre como harmonizar vinho e comida! Neste episódio eu proponho um exercício prático e muito legal para entender, de uma vez por todas, como cada componente de um prato interage com cada componente do vinho.

Doce, salgado, amargo, picante, ácido e umami. 6 componentes. 6 simples passos para criar a harmonização perfeita – perfeita, pra você! (nesta época de discussões acaloradas sobre uva passa na comida é sempre bom lembrar que gosto não deveria ser discutido)

Aí é só escolher quais interações te agradam mais e brindar!

Tintim!

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Ao iniciar o projeto 1000 Curvas, Rodrigo Soares tinha uma única certeza: embora estivesse em Baião, não queria o termo “DOC Vinho Verde” em seus rótulos! Ele conta aqui suas razões e, claro, falamos sobre os vinhos que já estão no Brasil e que foram uma grande surpresa pra mim.

E ainda temos um presente de boas vindas da 4U/Belle Cave! Tintim!

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Neste último episódio sobre os vinhos da Alemanha, vamos conhecer Dr. Loosen. Um personagem pitoresco, que se autodefine como um hippie das antigas, e grande responsável pela imagem moderna e prestígio dos vinhos do Mosel.

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E depois de conhecer as regiões produtoras de vinho na Alemanha e mergulharmos na história do Mosel, hoje finalmente vamos falar dos vinhos! Neste episódio eu conto sobre minha visita à J. J. Prüm – um monumento à tradição e aos especialíssimos vinhos da região e Markus Molitor – o homem dos 300 pontos.

Com uma história relativamente curta, iniciada em 1984, quando assumiu a vinícola da família aos 20 anos. Esse produtor determinado (“possuído” nas palavras da Anne Krebiehl MW) tem papel decisivo no prestígio que o Mosel tem hoje.

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No 4o episódio desta série sobre vinhos da Alemanha falamos sobre regulamentação. Tanto a tradicional, centrada no teor de açúcar do mosto e conhecida pela sopa de consoantes (pense em trokenbeerenausleses e companhia) quanto a novíssima regulamentação de 2021, focada em terroir.

Como não poderia deixar de ser, também falamos da VDP – Verband Deutscher Prädikatsweingüter – a associação de produtores de vinhos de qualidade alemã e a mais antiga de sua classe no mundo.

Tintim!

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Mosel – “em nenhum outro lugar do mundo fica mais evidente que LUZ, e não CALOR, é o que realmente faz as uvas amadurecerem” – Anne Krebiehl MW. Neste episódio mergulhamos na região alemã do Mosel, com seus vinhedos de inclinações impossíveis, seus terraços, seu solo de ardósia e seus Rieslings. Uma região cheia de histórias, de altos e baixos e vinhos adorados por enófilos do mundo todo.

Tem dica de passeio, acomodação e viagem. Tintim!