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O episódio de hoje é sobre a cortiça e, principalmente , sobre as rolhas feitas de cortiça e utlizadas para guardar e proteger nossos vinhos. Um material tão versátil quanto curioso e que os cientistas ainda estão começando a entender.
Esse é o primeiro episódio de uma série e contou com a participação especial do Dr. Paulo Lopes, gerente sênior de inovação na Corticeria Amorim, a maior do mundo. Dentre outras, Paulo foi o pesquisador líder num estudo que avaliou se o eno-mantra que reza que as garrafas de vinho precisam ser guardadas deitadas é fato ou mito.
Conforme comentado no episódio:
A selvagem colheita da cortiça
Parece simples, mas a colheita da cortiça requer mão de obra altamente especializada e é a atividade agrária mais bem remunerada do mundo. A cortiça é a casca do Querqus Suber e, após extraída, se regenera em cerca de 9 anos. Apenas na 4a colheita a cortiça terá a qualidade necessária para a produção de rolhas. O tempo de espera é de quase 50 anos!
A confecção manual das rolhas
A primeira vez que vi esse vídeo achei que mostrasse um produtor pequeno e sem maquinário especializado. A verdade é que existem sim máquinas capazes de fazer esse trabalho de perfurar a cortiça para a extração das rolhas, mas o trabalho humano ainda é insuperável.
Curiosidade: acidentes parecem prestes a acontecer o tempo todo, mas são raríssimos. O profissional que extrai as rolhas também é altamente qualificado.
Uma placa de cortiça após a extração
Foto extraída do site Wine Anorak, de Jammie Goode – onde eu sempre aprendo muito!