Fabiana Knolseisen, 16/11/2017
Dona do único syrah no Vale dos Vinhedos, a Almaúnica é um investimento moderno (2008) mas de gente com larga tradição no Vale: os irmãos Magda e Márcio Brandelli, filhos de Laurindo Brandelli, proprietário da Don Laurindo. A proposta dos irmãos é concentrar-se na produção de vinhos finos, de boutique e obtidos exclusivamente a partir do mosto flor (aquele obtido quase sem espremer a uva), com barricas de no máximo 3 usos.
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A visita é uma aula de enologia do jeitinho que eu aprendi na escola. Quem não puder ir pode ter um gostinho neste programa. mas quem puder, não deixe de visitar: além da aula e dos vinhos caprichados, o equipamento é todo novinho, de primeira e o local super agradável. Até o final de 2018 já deve entrar em operação o restaurante com vista para o pôr-do-sol.
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Vinhos destacados:
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Syrah 2014 (linha Reserva): 20 meses de passagem por barricas muito bem integrados ao vinho – uma característica dos tintos da Almaúnica. Aromas especiados e notas de canela, côco e baunilha, corpo médio e acidez média+. Por R$85.
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Chardonnay 2016 (linha Super Premium): foi meu preferido! Bem concentrado, corpo cremoso mas acidez nítida, realçada pela mineralidade, aromas cítricos e a notável madeira, fruto dos 16 meses em barricas: pêssego, abacaxi, cravo, baunilha. Por R$85 é perfeito para acompanhar um salmão al limone.
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Simples Vinho por Taça
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- Não é necessário agendar para fazer as degustações, que acontecem em horário comercial (fecha para almoço durante a semana)
- As visitas guiadas têm horário fixo. Consulte >>
- Não degustei os 2 ultra premium da casa, mas cito aqui como referência: são o Syrah 8 anos (safra 2013, 24 meses em carvalho, apenas 2.150 garrafas produzidas – todas numeradas) e o Parte 2 (safra 2012, merlot D.O. Vale dos Vinhedos – com 15% de cabernet sauvignon – e 30 meses em barricas francesas novas).
- Também provei, da linha reserva, o cabernet sauvignon, o malbec e o merlot D.O.. Me chamou muito a atenção a acidez do Malbec, diferenciando-o dos argentinos aos quais estamos tão acostumados e distinguindo o terroir brasileiro. É uma prova interessante!
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