SV#98: O Malbec e a Rainha

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O protagonismo femino no mundo do vinho não é novo. No episódio de hoje viajamos até o século XII para conhecer Eleanor de Aquitânia – uma mulher incrível para seu tempo e que teve papel destacado na história – história do mundo e história dos vinhos de Malbec. Tintim!

Coisas que você vai ouvir neste episódio:

  • Quem foi Eleanor de Aquitânia e porquê ela foi importante para os vinhos de Malbec
  • O papel da Malbec na valorização dos vinhos da Bordeaux medieval
  • A Bordeaux medieval não incluía os vinhos da Margem Direita
  • O Médoc (onde estão todos os Premier Grand Cru Clasé 1855) foi um pântano até final do século 17
  • Os Malbecs de Cahors pegam carona no sucesso do Malbec argentino
  • Algumas pérolas pouco conhecidas do Sud Oest francês

Créditos e agradecimentos

  • Este episódio é oferecido por Franz Investimentos       
A Malbec e a rainha
 
O assunto hoje é a uva Malbec, que acho que todo mundo conhece aqui da nossa vizinha argentina. Já rolou podcast sobre o Malbec argentino por aqui – o vinho. Na ocasião, foi o podcast 15, gente! Láaaaaa no comecinho…. – mas lá já eu comentei que a origem da Malbec é a região de Cahors, no sudoeste da França. E é essa história que eu quero contar aqui hoje – a história do Malbec francês e do papel que uma certa rainha teve na história dessa uva. Vambora!
 

De acordo com as pesquisas atuais sobre o assunto, Cahors é onde o Malbec estava originalmente cultivada. Acredita-se que essa variedade tenha sido trazida desde a Itália pelos romanos no século II. O vinho de Cahors foi muito prestigiado e apreciado durante império Romano, Como é refletido nas obras de autores clássicos, especialmente Horácio e Virgílio. Mesmo após a queda do Império Romano , que, por sua vez, causou o colapso do poder político e das instituições; o vinho de Cahors manteve seu prestígio e, posteriormente, uma mocinha da região contribuiu grandemente para a expansão do seu alcance, especialmente no importante mercado do Reino Unido.

 
Bom, eu não sou muito fazer alarde com dia da Mulher, empoderamento feminino e tals, mas conheci recentemente a história da Eleanor de Aquitania e achei sensacional. Queria compartilhar aqui com vocês e, de propósito, vou contar essa história nesse programa de fevereiro – e não em Março quando vai estar todo mundo falando disso – porque eu acho que todo dia é dia da mulher. Não adianta me dar flores e parabéns – parabéns? Pensa se tem cabimento me dar parabéns por eu ser mulher! |No dia 8 de março e tratar mal, ser machista, misógino o resto do ano.
 
O programa é então uma espécie de tributo às grandes mulheres mas, rapazes, não se desperem nem me abondonem: esse programa é também um tributo a vcs e aos homens que as criaram e educaram para brilhar, e permitiram, criaram o ambiente e a oportunidade para que essas mulheres brilhassem. Vamos combinar que se vc acha que o mundo é injusto com as mulhres hoje, a gente mal consegue imaginar como foi na época da nossas avós e das avós delas e na época da Eleonor, lá pelo século 12.
 
Eleonor de Aquitania, você possivelmente já conhece do rótulo do Catena Zapata Malbec Argentino. Numa vibe de valorização da mulherada – que eu não sei se é nova pra Laura Catena mas tenho visto bastante vindo dela, o rótulo desse vinho lançado em 2015 a partir de um trabalho de levantamento histórico feito pela Adrianna Catena (que por acaso é phd em história pela Oxford) é uma homenagem à uva Malbec através das várias personagens femininas que tiveram papel importante na sua história: Eleanor of Aquitaine, the Immigrant, Phylloxera and the Bodega Catena Zapata family.  
A partir da safra 2015, o Malbec Argentino é elaborado com um corte de vinhas antigas de dois icônicos vinhedos da família Catena Zapata: Nicasia e Angélica. Cada parcela é colhida individualmente, em seu ponto ideal, e vinificada separadamente. É um vinho extraordinário, que mereceu 95 pontos de Robert Parker, para quem é muito expressivo, e que no copo “continuou crescendo e crescendo, ficando mais focado e ainda mais fresco”. O Malbec Argentino foi criado por Nicolás Catena Zapata e logo em sua primeira safra (2004) arrematou 98+ da Wine Advocate. Verdadeiro ícone, é sem dúvida um dos maiores tintos de Malbec da Argentina.
 
………
Durante o reinado de Eleanor no 12 ª século, o Malbec era o vinho mais prestigiado do Sudoeste da França. E o sudeste da França, naquela época era uma região muito mais prestigiada do que hoje a gente entende por Sud oest. Naquela época essa região agregava 3 das principais regiões vitivinícolas da época, Cahors, a região dos Pirenéus que que inclui Madirán, a terra do Tannat e Bordeaux.
 
Só que naquela época, Bordeaux não era isso que a gente conhece hoje. Essa região super prestigiada com vinhos caríssimos. A Bordeaux daquela época era só a parte margem direita, onde está Saint Emilion, Pomerol, Bergerac, Cotes De Bourg, Fronsac e Entre de Mers.

A margem esquerda, que é onde estão todos os premier cru classe de 1855:  Margaux, St.Estephe, Pauillac ou St.Julien, lar de nomes ilustres como Chateau Lafite, Chateau Latour e Chateau Leoville Barton, era desconhecido no período medieval. Simplesmente porque essa área era várzea. Pântano, um vasto delta aquático na foz do rio Gironda.
O Medoc só se tornou fonte de grandes vinhos e belos castelos depois que engenheiros holandeses foram pagos para construir pôlderes e drená-los no final do século XVII

Eleanor foi duquesa de Aquitânia, rainha da França e rainha da Inglaterra. Ainda, ela que nasceu provavelmente em 1122 foi matriarca da dinastia plantageneta, que governou a Inglaterra entre 1154 e 1485. Foi, sem dúvidas, um mulherão e eu vou contar mais detalhes da história dela mas antes, justiça seja feita, parte do crédito tem que ser dado ao pai dela, Guilherme X, que não apenas ofereceu uma educação excepcional às duas filhas que teve – que incluia fluência em 8 idiomas, matemática, astronomia e filosofia numa época em que a maior parte dos governantes era analfabeta – mas  que tomou a atitude incomum à época de tornar Eleanor, sua filha, mulher, sua herdeira, em vez de outros parentes do sexo masculino.

Eleanor herdou seu vasto ducado – que ia do  Loire até Biarritz, na fronteira com a Espanha, abrangendo uma área quase 1/3 do hoje é a França – aos 14 ou 15 anos, mais ou menos. O pai, quando viu que ia morrer – e por falar nisso, ele estava numa peregrinação a Santiago de compostela – mas ele viu que ia morrer e fez um testamento, tornando Eleanor sua herdeira e pediu ao rei Louis XI, da França que fosse o tutor da moça – já que ela passaria a ser a solteira mais cobiçada da Europa numa época que aparentemente o pessoal sequestrava a mulher e casava pra se apropriar do reino. O Louis rei da França, ao invés de atuar como um mero guardião, viu a oportunidade de ele se apropriar do ducado de Aquitania, que era o ducado mais cobiçado da França da época. Foi lá e casou a Elenor com o filho dele,que era Louis, também. Então em coisa de semanas após a morte do pai, a Eleanor já estava casada com o Louis e, em questão de mais algumas semanas ela já virou rainha da França, porque o Louis pai morreu.
 
E assim, os vinhos da Aquitânia tornaram-se os vinhos reais de fato, da realeza francesa. Eleanor, uma mulher sagaz, tratou de impulsionar o consumo do vinho da sua terra em toda a França.  Os vinhos de Cahors eram valorizados nesta época porque eram vinhos muito densos e resistentes, que se conservavam bem e cresciam em abundância.  É a partir dessa época que começam a circular a sério os contos sobre a natureza milagrosa dos Vinhos Negros de Cahors. Os vinhos da Aquitânia com base no Malbec tornaram-se extremamente na moda.
 
Tempos ainda melhores estavam por vir. Aos 30 anos, após 15 anos de casamento tempestuoso com o rei Luís VII, Eleanor divorciou-se dele, entregou a coroa da França e voltou para Bordeaux mas, tem um fator muito importante aqui, que nos arranjos do casamento, a Eleanor conseguiu manter a Aquitânia em seu próprio nome. O acordado foi que a Aquitânia só se tornaria parte da França quando fosse herdada pelo seu herdeiro homem. Ela nunca teve um filho homem com Luís VII.
 
A vida como condessa da Aquitânia durou pouco. De novo. Entre 4 a 8 semanas, dependendo da fonte. Então praticamente1 mês depois de se separar do rei da França, deixar de ser a rainha da França e voltar a ser só a condessa de Aquitania ela se casou com Henrique, conde de Anjou, mais conhecido por nós hoje como Henrique II, rei da Inglaterra. Mais detalhes picantes nessa história, além desse estranho 2o casamento relâmpago e do rebento que nasceu meio 9 meses contadinhos depois do casamento – não dá pra falar as datas pq as fontes divergem, mas a conta é justa, – E olha a audácia da moça: depois de muito insistir ela conseguiu anular o casamento com o rei da França, depois de muito custo, com base em consaguinidade – eles eram primos em 4o grau. Aí ela vai lá e casa em questão de semanas com o Henrique, que é seu primo de 3o grau.
 
Bom, aparentemente o pessoal naquela época não se ligava muito em tecnicalidades.
 
O importante dessa história toda é que quando a Eleanor virou Rainha da Inglaterra, isso entregou a Aquitânia, sob controle ingles. Isso colocou Bordeaux no centro do consumo de vinho inglês que foi é até hoje um dos mercados importadores mais importantes do mundo. E, nunca é demais lembrar: o vinho de Bordeaux eram, na época, Malbec e essencialmente margem direita, já que a margem esquerda como eu falei no começo foi pântano até final do século 17.
 
Bom, se a Eleanor na França já tinha sido revolucionária  – os livros contam que por lá ela mudou radicalmente vários pilares culturais. fomentando o gosto pelo luxo e o culto do prazer. Fez crescer a noção de “moda”, impondo o seu gosto como no vestuário,quando surgiram os decotes generosos, as “corsage”, que realçavam as formas femininas, mostravam os ombros e a parte superior dos seios. Promovia banquetes com especiarias importadas – veja só – de Veneza! Olha que exótico pra época! Bom, se ela já tinha sido revolucionária na frança, imagina quando chegou na Inglaterra – terra de bebedores de cerveja! Além dos vinhos, que a gente já comentou, ela promove, ou ajuda a promover, na corte londrina, a ideia do amor cortes. Os poetas da época falavam de batalhas e passaram a falar de amor. Pior, esse amor deixou de ser unilateral – em que as mulheres assumem protagonismo. Altamente subversivo e perigoso pro status quo da época. A igreja adorou. Ela obviamente não foi nenhuma santa e tem uma sombra de adultério pesada aí na biografia, mas enfim – assim como no vinho, o que importa é o equilibrio.
 
Leonor de Aquitania passou de coadjuvante histórica a protagonista quando ocupou de fato, em carne e osso, o trono da Inglaterra enquanto o filho – Ricardo coração de leão – estava fora nas cruzadas. Ja tinha ela mesma liderado exércitos, também nas cruzadas, enquanto ainda era casada com o rei da França – o que a igreja na época não gostou nadinha.Aliás, vcs devem imaginar o tipo de rejeição que uma mulher com uma personalidade tão marcante deve ter gerado na época. Não foi, de mdo algum uma santa – foi uma pessoa com fraquezas e caprichos como qualquer outra. Uma das muitas culpas que recaem sobre ela foi ter dividido o exército do marido – o marido frances – quando eles partiram nas cruzadas porque, entre outras coisas, os cavalos estavam muito sobrecarregados com o peso do tanto de coisas que ela levou. Claro que teve muito jogo e interesse político aí também, inclusive suspeita de um romance dela com o tio. Foi essa cruzada que decretou o início do fim do casamento com o rei Louis da França. Mais tarde, já casada com o rei Henrique da Inglaterra ela apoiou o filho numa mal sucedida tentativa de derrubar o rei. Foi presa por 16 anos e só saiu da prisão quando o rei morreu.
 
A vida dessa mulher não foi fraca não, mas esse aqui é essencialmente um podcast de vinho, então não faz sentido me aprofundar muito mais. Só um pequeno teaser pra falar da saga dessa rainha e sua influencia na popularização dos vinhos que ela gostava, da região em que ela nasceu e que, por acaso, eram baseados na uva Malbec. Passem a reparar agora quando virem filmes ou lerem livros sobre a alta idade média, Eleonor de Aquitania aparece em vários deles. Aliás, se o sucesso de uma criatura puder ser medido pelo tanto de descendentes que essa criatura espalhou pela Terra, Eleonor tem uma marca interessante: além de ser ancestral de toda a dinastia plantagente e consequentemente Tudors e Stuarts chegando na atual rainha da Inglaterra, ela também deu um toque em todas as casas reais ibericas, inclusive a familia imperial brasileira.
 
Voltando a falar da uva Malbec e do vinho de Bordeaux, foi assim então, com um pouco de sorte e um pouco de destino e o protagonismo de Eleonor de Aquitania que se iniciou o processo de construção de uma cultura de valorização do Malbec entre Consumidores britânicos. 
 
Os ingleses começaram a importar regularmente vinho de Cahors a partir do século XIII. este processo culminou no século seguinte: o período de 1308-1309 foi um ano recorde para o comércio de vinho de Cahors, com 850.000 hectolitros importados. O período de pico continuou com a chegada ao poder do rei Henrique III (1312), que deu início à expressão “vinho escuro de Cahors”.
 
è legal comentar aqui que o vinho de bordeaux da época – que a gente já viu mas vale lembrar de novo era só a margem direita, pq a margem esquerda era pantano – esses vinhos eram conhecido pelos ingleses como “claret” – a palavra tem origem romana e significa claro, limpo, pq os vinhos eram clarinhos, pálidos, sem muita cor. Esses eram os tintos de bordeaux e, dizem, os atuais clairet franceses, que são uns rosé bem punk, são a coisa mais próxima que existe atualmente dos vinhos tintos de bordeaux da época. Pelo que eu li isso era porque eles faziam uma maceração curta, de 1 semana, mas não sei – não vi em nenhuma parte se eles quisessem fazer um vinho mais escuro, se eles poderiam – simplesmente estendendo a maceração ou se a uva não dava pra isso mesmo. Desconfio que não – que esse é o caso e a uva não dava pra extrair muita cor mesmo, porque há relatos de o vinho de cahors passar a ser usado em blends justamente pra turbinar a cor desses vinhos.
 
Paralelamente nessa época, no início do século 14 aconteceu um evento climático conhecido como pequena era do gelo – Petit Âge glaciaire – que foi um frio atípico, que durou até o final do século 19, e prejudicou a maturação das uvas em bordeaux, reforçando ainda mais essa tradição ou necessidade de fazer o blend. A Malbec é uma das variedades permitidas até hoje nos blends bordaleses.
 
Mas, como tudo que sobe, desce, o século XIX marcou o declínio do vinho de Cahors na França e na Inglaterra.  Eu entendo que essa incorporação nos blends bordaleses já foi meio que um início do fim: os vinhos de bordeaux começaram a ganhar prestigio entre os ingleses graças ai vinho de Cahors em detrimento do prestigio dos proprios vinhos de Cahors.
O golpe de misericórdia foi a praga da filoxera que arrasou a Europa – todo mundo já ouviu sobre essa história eu acho que falei dela quando falei das videiras em pe franco no chile. São videiras sem porta enxertos. Acontece que a filoxera ataca as raízes das vitis viniferas mas não das vitis americanas e essa foi a solução que eles encontraram: replantar usando porta enxertos. Isso foi no final do século XIX e foi particularmente avassalador pra Cahors. Os cerca de 40.000 hectares que tinham sido cultivado até aquele ponto desapareceu quase inteiramente dentro de alguns anos.
 
Por sorte, antes desta devastação, algumas mudas de malbec já tinham sido espalhadas pelo mundo. Chegou até na Rússia onde era um dos vinhos preferidos do czares, com destaque para Pedro, o grande – que acreditava que esse vinho foi o responsável pela cura da sua úlcera. Catarina a grande também foi fã, a igreja russa ortodoxa adotou esse vinho pras suas missas e eu sei que tinha uma plantação grande de malbec na Criméia – que, eu não sabia – mas nem é tão fria assim. Quase mediterranea mais pro sul.
 
Aqui na América do Sul a gente sabe que é a uva emblemática da Argentina mas aprendi recentemente que ela chegou na verdade no Chile. A burguesia local queria ser chique e buscou importar costumes franceses, entre eles, a produção e consumo de vinhos. Isso foi em 1840 e pelo que o Pablo Lacoste no seu artigo A HISTORI A DO MALBEC, a Argentina estava meio bagunçada nessa época. Foi só em 1853 que eles se estabilizaram e criaram a Quinta Normal de Mendoza e a escola de agricultura de Mendoza.
 
Bom, a história a partir daí já contei no podcast sobre o malbec mendocino mas r3visitando essa história hoje, com outros olhos, me chama a atenção como esse trabalho que a argentina fez com o malbec – trabalhando, promovendo e aprimorando revitalizou a região de origem do Malbec na França. Eu acho muito legal isso porque nós do chamado novo mundo, ainda mais se for cucaracha, se não for falante de ingles somos sempre vistos como um copiador tupiniquim insignificante mas fato é que os produtores de Cahors mais antenados já estão escrevendo malbec nos seus contrarótulos e pegando uma caroninha na fama que o Malbec Mendocino fez no mundo. Malbec, aliás, nem o nome pelo qual a variedade é mais conhecida na sua região de origem. Lá o mais comum é COT. Até em estilo, dizem, os franceses já estão buscando se parecer mais com os argentinos, buscando vinhos menos tânicos e mais frutados.
 
Bom, era essa a proposta do episódio de hoje: contar a hist´roia da Eleanos e de quebra, claro, falar um pouco da uva e da região. Toda essa área hoje, excetuando Bordeaux e o Loire, é colocada numa sacolona, que é o sudoeste frances. Poquíssimo divulgada e estudada. Além de Cahors, que é o breço da Malbec e Madirán, que é o berço da Tannat, poucas pessoas fazem ideia de outras AOCs que existem por lá – e isso é ótimo pros enófilos mais antenados, porque o clima é muito parecido com Bordeaux e até, em algumas regiões, com Sauternes – Monbazillac, já ouviram? Faz vinhos de botritis que em algumas safras, não ficam devendo nada pra Sauternes por uma fração do preço!. Por ali também tem Bergerac, AC Saussignac, Armagnac, que é uma região rival de cognac . A razão pra essa falta de brilho, digamos, foi também política e é outra história que eu vou adorar contar um dia desses. Enquanto isso, sugiro ficarem de olho nessas regiões menos conhecidas em busca daquelas super barganhas que a gente adora!
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